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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Jo 15, 1-8)

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos”.

Nesta Memória de São José Operário, temos a oportunidade de refletir a respeito da santificação que acontece através do trabalho. 

Em Nazaré, Jesus era conhecido como o “filho do carpinteiro”. Os trinta primeiros anos de sua vida foram muito mais semelhantes à vida dos trabalhadores do dia a dia do que à de um padre, que vive pregando o Evangelho e administrando os Sacramentos. Somente os três últimos anos de Jesus é que eram parecidos com a vida dos religiosos, de modo que, exercendo o trabalho, ele o santificou.

Hoje em dia, quanto mais as pessoas trabalham, menos elas ficam santas. Infelizmente, o trabalho foi aumentando ao longo dos séculos, de tal forma que, absorvidos por suas atividades laborais, os trabalhadores esqueceram-se de Deus.

Se olharmos para o gráfico da renda per capita da humanidade nos últimos trezentos anos, percebemos que ela disparou como um foguete e não parou de crescer. Ou seja, as pessoas têm cada vez mais uma compulsão pelo trabalho. Mas o trabalho por si só não basta para santificá-las. 

O que há de santificador no trabalho? A santificação se dá quando colocamos em Deus a razão de ser da nossa vida. Quando nos unimos a Jesus na carpintaria de Nazaré como São José — que trabalhou com Ele e inclusive o ensinou a trabalhar — , transformamos nosso trabalho em algo para o louvor e a glória de Deus, cumprindo bem os deveres e, assim, fazendo-os por uma finalidade elevada.

Em outras palavras, para que o trabalho seja santificante é necessário, antes de tudo, a virtude da prudência, que designa a finalidade dos nossos atos. Se a finalidade do nosso trabalho é crescer na carreira, apenas por vaidade, ou ganhar muito dinheiro, por avareza, então obviamente o trabalho não irá nos santificar. Contudo, se nós percebermos, no “sofrimento” dos deveres do dia a dia, que não estamos sozinhos e que trabalhamos para Cristo, realizamos aquilo que dizemos em toda Santa Missa: “Por Cristo, com Cristo e em Cristo”. Logo, reconhecendo nele a raiz de tudo o que somos, viveremos um trabalho santificante, e a graça divina nos sustentará inclusive nos momentos de provação.

Portanto, nesta Memória de São José Operário, que é também Dia Internacional do Trabalho, a Igreja quer nos recordar que precisamos viver esta santificação cotidiana. Aqui, recordemos, de forma especial, a espiritualidade de São Josemaria Escrivá, que ao fundar o Opus Dei, quis colocar no coração da humanidade aquilo que é a santificação pelo trabalho: o ato de fazermos as nossas obrigações, mesmo as mais ordinárias, com um amor imenso por Cristo, sabendo que, em qualquer lugar e profissão, devemos trabalhar por amor a Ele.

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